quinta-feira, 6 de junho de 2013

DEPOIMENTOS DOS CURSISTAS SOBRE SUAS EXPERIENCIA

VANESSA FERNANDES RODRIGUES


Minhas primeiras impressões com a escrita e leitura iniciaram-se em casa, com minha mãe me ensinando os princípios da alfabetização, mesmo ela só tendo até a 4ª série (pois para meu avô estudar era para homens, mulher cuidava de casa e criança), instigou-me o gosto pelos estudos. Lembro-me da cartilha Caminho suave que li em uma semana e depois não queria esperar os colegas com as lições, lembro-me do livro do Sitio do Pica-pau Amarelo de Monteiro Lobato, capa verde velha e folhas amareladas, que peguei na biblioteca da escola na 3ª série, acho tão interessante esse processo de desvendar um bom livro, que nunca liguei para a produção de TV do mesmo, mas acho que um livro que me marcou bastante enquanto pequena cidadã foi o livro sobre “os direitos universais” que ganhei da empresa que meu pai trabalhava. Enfim, aprendi a gostar de ler e por consequência a escrever e acho que todo educador deve se preocupar em como despertar esse gosto em seus educandos, sejam eles acadêmicos ou não!!!


SANDRA FERREIRA FERNANDES GILARDE


Minhas experiências na escola não foram muito boas, quando estava na 1ª. Série minha professora era muito brava e quando eu errava na escrita ela me beliscava com suas unhas enormes. Quanto à leitura na 7ª. série tive uma professora que gritava cada vez que errávamos na pontuação, eu tinha tanto medo dela que a minha mesa tremia junto comigo quando eu tinha que ler. Até hoje não sou muito de ler.   


MARIA JANETE DOS SANTOS SILVA



Minhas experiências com a leitura e escrita.  Lembro na 1ª série que a professora Sandra, sempre nos contava estórias, enquanto íamos sendo alfabetizados pelo Caminho Suave. A primeira que mais marcou, foi o clássico da Disney que não conhecia, “Branca de Neve e os sete anões” e assim ela nos contava várias estórias durante todo o ano.

Depois, na 3ª série com a carinhosa professora Zilda,tive a oportunidade de trabalhar a escrita, através da releitura de contos. Alguns bem engraçados!

Quando então já alfabetizada, gostava de ler gibis da Disney comprados e emprestados pelo meu vizinho.  Depois fiquei sócia da Biblioteca Municipal e comecei a ler livros de Monteiro Lobato, influência do Sítio do Pica-pau  Amarelo, não perdia um capítulo. Livros como o Pequeno Príncipe entre outro

Hoje leio vários tipos de livros, auto-ajuda, romance, aventura.

Despertar o hábito de leitura em uma criança depende muito do estímulo e um bom professor será sempre um ótimo incentivador e com certeza, ficará nas lembranças de seus alunos.

Hoje usando as tecnologias, podemos ajudar os alunos a usarem essas ferramentas de  forma envolvente e motivadora, entrar num mundo onde a leitura também faça parte do seu cotidiano. 


MARIA INÊS GONÇALVES MELLO ARRAES 


Passei minha infância e adolescência na área rural de São Paulo, trabalhava na fazenda junto a meus pais e irmãos, nesse ambiente era difícil o acesso a qualquer tipo de cultura, porém quando aprendi a ler , fiquei encantada! Estava sempre rodeada de livros que pegava na biblioteca de minha escola.

Com saudades lembro, das vezes que minha mãe ia ao mercado e algum produto vinha embalado em jornais, eu não tinha paz enquanto não soubesse tudo que nele estava escrito.

Lembro–me também que das tarefas que tinha que cumprir no sítio que ocupavam praticamente todo o meu dia e das muitas vezes em que as atrasava por estar lendo. Lia de tudo, de bula de remédio a clássicos da literatura, o que me fez receber várias broncas de minha mãe.

Já quando o assunto é a escrita me sinto perdida, e desde a escola era assim, me recordo das aulas de redação e do desespero que me dava ao ver que todos os meus colegas de classe estavam escrevendo e eu não tinha nem escolhido um título para meu texto, muitas vezes chorava. 
  

                       MARIA EUNICE CAMPOS ARAÚJO


A leitura é muito importante, pois facilita a interpretação na Matemática, pois percebo que muitos alunos tem dificuldade de fazer os exercícios pois não sabem interpretar .

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